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Fibromialgia: dor por todo o corpo

Publicada em 12/02/19 às 09:19h

por www.pfizer.com.br


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 (Foto: vbombom.com.br)

A fibromialgia caracteriza-se por um quadro de dor crônica espalhada por todo o corpo: são 18 pontos sensíveis na região do pescoço, ombros, nádegas, cotovelos, posterior dos joelhos e membros inferiores. Como é uma doença complexa e polissintomática, o diagnóstico geralmente é feito por exclusão de outros problemas com sintomas parecidos, como artrite reumatóide, artrose e doença muscular inflamatória (polimiosite).

Carlos Maurício de Castro Costa, presidente da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED), afirma que um profissional experiente é capaz de fazer um diagnóstico mais preciso. “Não é só a dor muscular, envolve questões físicas e psicológicas”, insiste o médico. Entre os alertas para a doença estão: 

 

- Dor difusa pelo corpo por mais de três meses;

- Fadiga;

- Distúrbios do sono;

- Quadros depressivos.


De acordo com o especialista, a fibromialgia é mais comum em mulheres, provavelmente pelo fato de terem alterações hormonais e devido à composição corporal – tecido adiposo (gordura), menos massa muscular, variações endócrinas mensais etc. A prevalência varia entre 2% a 12% na idade adulta. “Pode aparecer em todas as idades, sendo mais comum por volta dos 60 anos”, conta Costa. 

Como diagnosticar a fibromialgia 

Especialistas como reumatologistas, ortopedistas e fisiatras estão aptos para acompanhar a fibromialgia. O diagnóstico pode incluir testes dermatológicos e radiológicos, densitometria óssea, além de exames de sangue para checar perda de determinadas enzimas, como a CPK dos músculos. Em alguns casos, pode ser necessária uma biópsia muscular. 

O tratamento é baseado nos sintomas, quando o médico poderá prescrever remédios para dor, antiinflamatórios e antidepressivos, além de fisioterapia e acupuntura. 

Apesar da fibromialgia não apresentar risco de morte, ela causa incapacitação e comprometimento da qualidade de vida. O acompanhamento médico vai auxiliar o paciente a:

 

- Aceitar o problema;

- Ser ativo em seu tratamento;

- Seguir corretamente a indicação de dosagem de medicamentos;

- Aceitar apoio psicológico (ou psiquiátrico) e terapia física.










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