Membros da Sala de Situação e Coordenação da Dengue, Zika Vírus e Chikungunya estiveram reunidos, na última segunda-feira (1º), para discutir a atual situação do município em relação ao mosquito Aedes Aegypti.
Palotina está em estado de alerta, com alto risco para epidemia de dengue. Segundo o último levantamento realizado no início do mês de março, o índice de infestação foi maior que 4%, quando o preconizado pelo Ministério da Saúde é inferior a 1%.
Nas duas últimas semanas, houve um aumento considerável nos casos suspeitos da doença, o que vem preocupando a Secretaria Municipal de Saúde. Os agentes de endemias estão intensificando os trabalhos de campo, eliminando possíveis depósitos que possam acumular água e orientando os moradores.
Segundo a coordenadora de Endemias, Terezinha Zanetti Duarte está sendo realizado o trabalho com a UBV Costal (aplicação de inseticida) nos locais onde estão os casos suspeitos, sendo os Bairros, Pioneiro e Jequitibá que concentram o maior número de casos. “Lembramos que o inseticida é uma forma paliativa no controle ao Aedes Aegypti. Esta não é a solução para acabar com o mosquito. A forma mais eficaz para combatê-lo é a eliminação dos depósitos”.
O Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD) define depósito como todo recipiente que armazene ou possa vir a armazenar água, e que esteja acessível ao Aedes Aegypti, favorecendo na sua proliferação.
De acordo com Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa), mais de 53% são depósitos móveis ou passíveis de remoção tais como: recipientes plásticos, vasos de plantas, bebedouros de animais, baldes, recipiente para degelo de geladeiras, entre outros.
Isto reforça o fundamento de que o controle vetorial é uma ação de responsabilidade coletiva e que não se restringe apenas ao setor de saúde.