Quando você vir uma criança se queixando de dor na barriga, preste muita atenção!
Muitas vezes, não é sinal de que comeu uma comida estragada ou em excesso.
Se seus filhos pequenos reclamam, ou já reclamaram, de dor no estômago e você não vê uma causa aparente, considere que eles podem estar muito ansiosos.
É possível também que estejam sob muito estresse.
Não importa o motivo.
A ansiedade na infância pode ser causada por vários motivos: desde brigas dentro de casa, divórcio dos pais, até um simples campeonato de futebol ou apresentação na escola.
O fato é que a criança nunca diz que está ansiosa, mas mostra onde dói.
Para quem não sabe, há técnicas de enfrentamento para aliviar a ansiedade.
E fazemos questão de compartilhar algumas para que os pais ou responsáveis possam ajudar os pequenos.
Veja bem, distúrbios psíquicos nas crianças são descritos como mudanças sérias na forma como elas se comportam, aprendem ou gerenciam suas emoções.
Isso inclui transtornos de comportamento, ansiedade e transtorno de déficit de atenção/ hiperatividade.
Infelizmente, muitos adultos ainda duvidam do crescente número de crianças com transtornos mentais.
Resultado: os filhos não são diagnosticados a tempo e o problema só se agrava.
Um pouco de ansiedade é saudável e normal, mas é bom saber de onde ela vem e como a criança está lidando com esse sintoma.
Confira os casos preocupantes de crianças que merecem uma atenção especial:
- Estar constantemente em busca a aprovação de amigos, professores ou pais
- Ficar com raiva ou emotiva quando se separam dos entes queridos ou dos pais
- Evitar falar com colegas ou estranhos em restaurantes ou outros lugares públicos
- Evitar eventos sociais com os colegas nos fins de semana ou depois da escola
- Não querer ir à escola
- Permanecer em silêncio ou tensa em momentos que exigem vivacidade
- Não querer participar de atividades em grupo
- Perguntar o tempo todo “e se?”, sempre pensando no negativo
Detectou alguns desses sinais em seu filho?
Agora veja como possivelmente a mente dele reage:
- Fazendo birras ou tendo colapsos
- Mostrando extrema sensibilidade
- Apresentando comportamentos compulsivos ou pensamentos obsessivos
- Chorando por qualquer motivo
- Mostrando ansiedade excessiva antes de uma prova
- Apresentando grande medo de cometer erros
- Ficando com raiva ou irritado sem motivo
- Sofrendo com pesadelos frequentes sobre perder um ente querido ou o pai/mãe
- Preocupando-se demais com o futuro
- Desenvolvendo medos exagerados como fobias e pavor de catástrofes naturais
- Distraindo-se facilmente com a ansiedade
- Tendo ataques de pânico
Não é só a mente do seu filho que fala, o corpo também.
Observe se seu pequeno não tem:
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- Dificuldade para dormir
- Costume de tensionar os músculos
- Costume de suar ou tremer em situações intimidadoras
- Costume de roer as unhas
- Distração, hiperatividade ou inquietude
- Dificuldade de usar banheiros fora de casa
- Dificuldade de lanchar ou almoçar na escola ou creche
- Dor no estômago ou dores na cabeça, mesmo que não haja razão aparente
Diante desse quadro de sintomas, é importante você saber que muitos desses comportamentos são normais no processo de crescimento.
Ou seja, fazem parte da vida e da infância.
No entanto, todos os pais devem ter consciência de que precisam construir um ambiente em que o filho se sinta à vontade para falar suas emoções.
Percebeu que a criança ou o adolescente se afastou da família?
Estimule a reflexão do seu filho: “Isso ocorre porque quero esconder meus sentimentos ou por que quero apenas ficar sozinho?”.
É necessário também proporcionar momentos ao ar livre, a fim de estimular o cérebro.
Banho de sol, ar fresco, a sensação de pisar na areia da praia ou na grama são muito saudáveis para o corpo e úteis para a mente.
Por fim, ensine técnicas de respiração, a fim de acalmar a mente ansiosa.
Não negligencie isso, ou seus filhos podem desenvolver anomalias seriíssimas.
Este blog de notícias sobre tratamentos naturais não substitui um especialista. Consulte sempre seu médico.