O poder da dança, ela ajuda a curar a depressão e a recuperar a autoestima! E não precisa ter vergonha. No Bem Estar desta sexta-feira, 9 de junho, o neurologista Tarso Adoni explica porque dançar diminui o risco de Alzheimer e outras demências.
Despacito, você já ouviu falar? Todo mundo está dançando e brincando também.
Dançar é uma atividade física e traz os mesmos benefícios físicos que as outras
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Dançar é uma atividade física e traz os mesmos benefícios físicos que as outras: melhora a condição muscular, promove o ganho de condicionamento físico, melhora o equilíbrio e a condição articular. Além disso, a dança tem um efeito terapêutico porque promove a sociabilização e melhora a concentração, não é possível dançar com os pensamentos em outro lugar, o foco é totalmente nos movimentos e os problemas dão um tempo, pelo menos naquele instante.
Todo mundo pode dançar e cada aluno tem uma forma diferente de aprendizado. A desculpa de "não sei dançar" ou "não tenho coordenação motora" não vale, qualquer um pode.
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Benefícios neurológicos
Estudos comprovam que a dança, principalmente a dança de salão, aumenta a longevidade cerebral, ajuda a diminuir o risco de problemas de memória, demência e até doenças neurológicas, como o Alzheimer. O neurologista Dr. Tarso Adoni explica que isso acontece porque a dança precisa de uma série de etapas para acontecer de maneira harmônica: primeiro ocorre uma ativação sensitiva e depois a movimentação. Essa sequência estimula diferentes partes do cérebro.
Quanto mais se dança, mais essas áreas são estimuladas. A cada novo passo, novas sinapses são feitas, ou seja, novos caminhos são criados no cérebro. Quanto mais vezes o movimento é repetido, melhor ele vai ficar ao longo do tempo porque o cerebelo vai aperfeiçoando o processo.
E sabe aquele convite para dançar juntinho? Pode ser uma boa porque a dança em casal é ainda mais benéfica para o cérebro, além de todas as etapas já ditas, o cérebro precisa entender o ritmo, o tempo e o movimento do parceiro. São mais estímulos para o cérebro!