Você sabe o que é cortisol?
E qual é a função dele no nosso corpo?
O cortisol é um hormônio vital, produzido e secretado pelas glândulas suprarrenais.
O cortisol é liberado de forma rítmica, em maior quantidade pela manhã (para ajudar a acordá-lo) e vai diminuindo constantemente ao longo do dia.
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O hormônio mantém estáveis os níveis de açúcar no sangue e ajuda a fornecer energia para o seu cérebro e sistema neuromuscular em funcionamento ativo.
É também um potente hormônio anti-inflamatório; impede o dano generalizado do tecido e do nervo associado à inflamação.
E mais: o cortisol também é importantíssimo quando o assunto é estresse, e seus níveis aumentam em resposta a ameaças físicas ou psicológicas.
É o cortisol que fornece a energia necessária para lidar com estressores ou escapar do perigo.
O problema é que os efeitos dos altos níveis de cortisol no sangue são péssimos, até mesmo incapacitantes.
Os principais sintomas dos níveis elevados de cortisol incluem:
depressão
fadiga
ganho de peso/gordura, especialmente na face e parte superior das costas
obesidade, especialmente abdominal
dor nas costas
pele fina
concentração diminuída
inchaço nas mãos e pés
libido baixa
acne
memória prejudicada (especialmente memória de curto prazo)
queda intensa de cabelo
insônia
irritabilidade
anormalidades menstruais
açúcar elevado no sangue
diminuição da densidade mineral óssea
pressão alta, fácil contusões
desgaste muscular
fraqueza dos braços e pernas
manchas roxas avermelhadas na pele
As causas desse alto nível de cortisol podem ser variadas.
Desde a doença de Cushing – um tumor secretor de hormônios da glândula adrenal – até medicamentos corticosteroides prescritos (incluindo injeções de corticosteroides nas articulações).
Mas a causa mais comum do problema é o estresse crônico, que desregula o sistema de resposta do corpo ao estresse – o eixo hipotalâmico-hipofisário-adrenal (HPA).
O eixo HPA é um sistema fisiológico crítico que medeia respostas a todos os tipos de estresse físico e psicológico.
Quando esse estresse é crônico, o sistema de feedback que é o eixo HPA fica danificado.
Isso pode resultar em níveis cronicamente altos de cortisol.
Situações como depressão, transtorno do pânico, distúrbio de ansiedade generalizada, transtorno de estresse pós-traumático, bulimia nervosa, alcoolismo, diabetes mellitus, obesidade severa, síndrome metabólica, síndrome dos Ovários Policísticos, síndrome da apneia obstrutiva do sono, trabalho por turnos, doença renal em estágio terminal e dor crônica podem desencadear estresse físico e psicológico crônicos.
Mas o que fazer com os altos níveis de cortisol?
Para começar, coma em intervalos regulares (a cada poucas horas) e siga uma dieta rica em proteínas magras e fibras, e pobre em carboidratos que têm um alto índice glicêmico (especialmente o açúcar).
Essas mudanças na dieta são importantes para diminuir os níveis de cortisol, assim como a prática regular de relaxamento e meditação por pelo menos 20 a 30 minutos por dia.
Dormir no mínimo oito horas por dia (de preferência com sono regular e iniciando-se antes da meia-noite) também é muito importante.
A ingestão de compostos naturais, como fosfatidilserina, extrato de casca de magnólia e extrato de raiz de ashwagandha (vendem-se pela internet em lojas de suplementos importados) também ajuda a reduzir os níveis de cortisol.
A suplementação ideal de fosfatidilserina é de 600 a 800 mg por dia.
Essa quantidade pode diminuir a resposta do cortisol ao estresse agudo, aumentar o desempenho, melhorar o humor e diminuir o estresse.