Também conhecida como hipérico ou hipericão, a erva-de-são-joão é uma planta com diversos tipos de propriedades medicinais.
Este produto natural é conhecido cientificamente como Hypericum perforatum e possui uma série de compostos que causam efeitos benéficos ao corpo humano.
Apesar de não ser encontrada com facilidade, a erva-de-são-joão é aquele tipo de erva medicinal que precisa estar à disposição sempre que possível.
Este artigo foi criado com o intuito de informar ao leitor todos os benefícios dessa planta poderosa.
Contudo, para além dos seus benefícios, informaremos como usar o hipérico para o tratamento de diversos males.
Veja!
Do que é capaz a erva-de-são-joão?
Como o título do nosso artigo já informa, o hipericão é utilizado principalmente para o tratamento de males como a depressão, a ansiedade e também as ondulações emocionais que provocam o mau humor.
As responsáveis por combater esses distúrbios são a hipericina e a hiperforina, duas substâncias que atuam diretamente no sistema nervoso central, afetando os neurotransmissores responsáveis pelas variações emocionais.
O poder da erva-de-são-joão no que diz respeito à questão emocional é tão reconhecido que frequentemente a planta é colocada como um antidepressivo natural.
Além dos efeitos supracitados, o consumo do chá de erva-de-são-joão pode provocar os seguintes efeitos:
Diminui os sintomas do déficit de atenção;
Combate a síndrome do intestino irritável;
Alivia a enxaqueca;
Previne o envelhecimento precoce (por causa dos antioxidantes contidos em sua composição);
Serve como analgésico, bactericida, anti-inflamatório, anti-espasmódico, antiviral e diurético;
Dentre outros muitos efeitos.
O que que muitas pessoas não sabem é que a erva-de-são-joão também pode ser usada de forma externa, no tratamento de problemas de pele, por exemplo.
Veja alguns efeitos do uso externo da planta:
Diminuição dos efeitos do reumatismo (dores no sistema osteomuscular);
Serve como tratamento para a psoríase;
Trata ferimentos, agindo como cicatrizante;
Trata queimaduras provocadas pelo sol e pelo fogo;
Reduz dores musculares;
Dentre outras propriedades.
Como usar a planta?
Veja agora as duas principais maneiras de absorver os benefícios da erva-de-são-joão.
O chá
O chá da erva-de-são-joão é o método mais utilizado para o consumo da planta e a absorção de seus nutrientes e propriedades. Veja como prepará-lo:
Ingredientes
3 g (1 colher de chá) de erva-de-são-joão desidratada
250 ml de água
Modo de preparo e uso
Coloque a água para ferver e, quando já estiver borbulhando, adicione a erva.
Em seguida, desligue o fogo totalmente, cubra a infusão e deixe descansar até que esteja morna.
Depois disso, coe e beba o chá pelo menos 2 vezes por dia depois das refeições.
Além da ingestão do chá, o usuário pode utilizar a infusão para aplicações sobre áreas de feridas e queimaduras, bem como para promover o alívio de reações alérgicas e dores musculares.
Para isso, basta mergulhar uma compressa de pano dentro do chá e passar sobre o local.
Em cápsulas
Uma outra forma de se consumir a erva-de-são-joão é ingerindo as cápsulas do produto natural sintetizado.
Essa forma é, inclusive, receitada por muitos médicos para pessoas que sofrem com problemas emocionais e de ordem psicossomática.
As cápsulas de hipérico são vendidas em farmácias e lojas de produtos naturais, tanto na versão integral quanto na forma de remédios que levam a erva-de-são-joão em suas composições.
Contraindicações: quem não deve tomar?
O consumo da erva-de-são-joão não costuma provocar efeitos colaterais graves.
Contudo, em alguns casos é possível notar alterações gástricas, reações alérgicas e agitação momentânea, por exemplo.
Pessoas acometidas por casos de depressão grave também estão proibidas de consumir a erva, assim como mulheres grávidas e que estejam amamentando.
Além disso, crianças abaixo de 12 anos só devem consumir a erva-de-são-joão ou extratos à base da planta sob orientação médica.
O uso de alguns medicamentos junto com o uso da erva também está proibido. Nestes casos, um médico deverá ser consultado para indicar quais fármacos são permitidos e quais não são.