A doença de Alzheimer é uma alteração neurodegenerativa que prejudica as funções cerebrais.
Assim, provoca a perda de memória, dificuldades na linguagem falada e a habilidade de cuidar de si próprio.
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A causa ainda é desconhecida cientificamente, mas acredita-se que o fator genético seja determinante.
Entre os sintomas mais comuns da doença, estão:
Perda de memória;
Confusão mental;
Delírios e paranoia;
Repetição de perguntas e declarações;
Dificuldade para encontrar palavras para se expressar;
Dificuldade de discernimento;
Irritabilidade e agressividade;
Perda da capacidade motora;
Posicionamento incorreto de objetos;
Mudanças de humor e personalidade;
Impulsividade;
Convulsões;
Dificuldade em deglutição (disfagia).
No Brasil, segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), o cenário da doença é desafiador.
A conexão desodorantes antitranspirantes e câncer e Alzheimer – por que você deve usar um desodorante caseiro a partir de hoje!
Conforme relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de pessoas sofrendo com demência deve triplicar até 2050.
Com isso, o número de pacientes diagnosticados com Alzheimer deve crescer na mesma proporção.
A doença possui quatro estágios, sendo eles: inicial, moderado, grave e terminal, que evoluem com o tempo, conforme ocorre a degeneração dos neurônios.
Um estudo publicado no periódico científico The Lancet Neurology concluiu que pacientes com Alzheimer podem não manifestar sintomas clínicos característicos da doença, como demência.
De acordo com a pesquisa, o segredo para esse fenômeno está em manter hábitos saudáveis e uma vida ativa, mesmo com idade avançada.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores avaliaram 456 idosos, entre homens e mulheres, em um projeto de memória e envelhecimento.
Após a morte desses participantes, foi feita a análise do cérebro para apurar se algum deles possuía demência.
Conforme os resultados, 8% dos idosos apresentaram alterações cerebrais relativas ao Alzheimer, porém, não manifestaram sintomas.
Já 11% sofriam do problema, no entanto, tinham poucas das placas cerebrais características da doença.
Os pacientes assintomáticos tinham menos fadiga, não sofriam de problemas nas articulações, de mobilidade e no coração.
Além disso, conseguiam preparar suas refeições, ou seja, um indicativo de boa saúde.
De acordo com as descobertas, pessoas com menos fragilidade podem ser capazes de tolerar melhor os sintomas da doença.
Enquanto isso, pacientes com maior fragilidade são mais propensos a sofrer demência, por exemplo.
Prevenção
As principais ações preventivas para prevenir ou reduzir os sintomas do Alzheimer, incluem:
Evite o estresse
De acordo com um estudo dinamarquês realizado pela Universidade de Copenhague, o estresse pode aumentar em até 40% a probabilidade de uma pessoa sofrer demência.
Por isso, evitar os episódios de estresse é uma forma de prevenir o desenvolvimento do Alzheimer.
Evite o excesso de alumínio no organismo
Um estudo da Universidade de Keele, do Reino Unido, apontou um alto teor de alumínio no tecido cerebral de pacientes com Alzheimer.
O metal pode ser absorvido pelo corpo por meio da alimentação, pela respiração e também através da pele.
Por isso, para evitar esse fator prejudicial, recomenda-se adotar algumas medidas como:
Opte por usar cosméticos e produtos de higiene sem a presença de alumínio – verifique na embalagem do produto;
Se possível, cozinhe os alimentos em panelas de inox, vidro ou porcelana;
Evite ao máximo consumir produtos enlatados, pois, caso o produto seja ácido, o alumínio pode passar para ele;
Tome água filtrada – dando preferência por filtros com carvão ativado.
Outras medidas preventivas
Mantenha as taxas adequadas de açúcar no sangue, evitando, também o diabetes;
Procure manter sempre seu peso em um nível saudável, geralmente abaixo de um Índice de Massa Corporal (IMC) de 25;
Evite traumatismo craniano (como concussões);
Mantenha-se sempre ativo com leituras e aprendendo coisas novas;
Caso tenha “hipotensão ortostática” (sensação recorrente de tontura ao se levantar) procure atendimento médico urgente;
A partir dos 40 anos procure manter o nível de pressão arterial sempre estável;
Consulte um médico caso sinta dificuldade de audição, pois a perda auditiva está relacionada a danos na região cerebral vinculada à memória;
Evite níveis elevados de homocisteína, um aminoácido que pode provocar coágulos nos vasos sanguíneos, danificando as artérias;
Pratique atividades físicas com frequência – recomenda-se no mínimo 30 minutos por dia;
Consuma alimentos e frutas ricos em vitamina C;
Reduza o consumo de álcool, cigarro (se possível abandone esse hábito) e a exposição à poluição do ar;
Tenha um sono de qualidade, dormindo em média oito horas ininterruptas por dia;
No caso das mulheres, evite terapia de reposição de estrogênio no pós-menopausa;
Não consuma medicamentos para demência como prevenção sem prescrição médica.
Importante:
O Alzheimer é uma doença que não tem cura, mas, o diagnóstico precoce e tratamento adequado ajuda a impedir e amenizar os sintomas.
Dessa forma, melhora um pouco a qualidade de vida do paciente, diminui o sofrimento da família e dos cuidadores.