Trata-se de um distúrbio caracterizado pela incapacidade de se relacionar com os outros.
Como dissemos, o problema vem crescendo muito nos últimos anos.
Em 1957, nos Estados Unidos, uma pessoa em cada cinco mil era considerada autista.
Já em 2002, uma em cada 150 era diagnosticada com autistas.
Dez anos depois, em 2012, os números subiram ainda mais, mostrando uma pessoa autista para cada 68.
Há muitas teorias, mas nenhuma certeza.
Mas transtorno do espectro do autismo (TEA) não é tão misterioso quanto costumava ser dez ou vinte anos atrás.
Felizmente, agora temos uma melhor compreensão desse mal e, consequentemente, podemos trata-lo com mais empatia e apoio.
As crianças no espectro do autismo veem e processam o mundo de maneira diferente das crianças que não o fazem.
Por falta de conhecimento dos adultos, muitas crianças acabam sofrendo por ter autismo e não serem compreendidas.
É normal, por exemplo, que um autista tenha dificuldades para falar, ouvir, enfim, para se comunicar.
Nesta matéria, separamos sete comportamentos muito comuns a quem tem autismo.
1. Não responder a interação
As crianças geralmente interagem com os pais e com o mundo quase imediatamente.
Elas, por exemplo, ainda muito novinhas, respondem às vozes e acompanham o som com os olhos.
Um bebê com autismo, infelizmente, pode ter dificuldades.
2. Atraso para balbuciar
Comportamento muito comum a quem tem autismo.
Os bebês começam a balbuciar antes de começarem a aprender a falar.
Antes de atingirem a marca de um ano, a maioria das crianças começa a fazer barulho com a boca como forma de comunicação.
As crianças que têm autismo tendem a ter um atraso no desenvolvimento quando se trata de verbalizar e balbuciar.
Se o seu filho não está atingindo os mesmos marcos quando se trata de balbuciar ou mesmo de falar, como as crianças ao seu redor, eles pode ter autismo.
3. Dificuldade de interação
Como já falamos no início da matéria, a criança pode ter dificuldades para interagir com os colegas e até mesmo com os pais.
Crianças com autismo serão desinteressadas, ou podem achar que interagir com pessoas, especialmente estranhos, é difícil.
O autismo pode afetar a compreensão da mensagem.
Talvez eles até queiram atendem, mas não conseguem.
É preciso ter bastante paciência.
4. Dificuldade para expressar sentimentos
Crianças com autismo têm dificuldade em verbalizar seus sentimentos do mesmo modo que outras crianças podem fazer.
Isso resulta em um comportamento autocalmante.
Uma criança que está chateada e precisa se acalmar, por exemplo, tende a se balançar para frente e para trás.
Uma criança feliz pode expressar esse sentimento abanando as mãos ou batendo os braços.
A postura autocalmante pode ajudar a criança a lidar com suas emoções no seu próprio ritmo.
Não é ruim, por isso e não deve ser desencorajado, desde que não seja autodestrutivo ou prejudicial para a criança ou outras pessoas.
5. Dificuldade para imitar
A maioria das crianças aprende com a imitação.
Ou seja, elas repetem o que os pais fazem, incluindo habilidades sociais.
Uma criança com autismo, por outro lado, pode se sentir desconectada de seus pais ou de outros adultos e crianças.
6. Nem sempre sabem identificar o próprio nome
Com um ano de idade, as crianças geralmente reconhecem seu nome e respondem a ele.
Eles também poderão entender os nomes de outras pessoas da casa, como mamãe e papai.
Por isso, se seu filho não consegue responder quando é chamado, isso numa idade já avançada, talvez seja sinal de autismo.
7. Isolamento
Geralmente, bebês e crianças vão procurar adultos para conversar e fazer contato físico.
As crianças com autismo mostram um interesse menor nas outras pessoas.
Elas até evitam contato visual e verbal.