É, parece que o comportamento da sociedade mudou drasticamente.
Os pais se queixam do excesso de preguiça dos filhos, da falta de produtividade e da apatia pela vida.
A preocupação é válida, mas é preciso que o problema incomode o suficiente para que todos busquem uma mudança.
Afinal, de onde vem tanto descompromisso?
Por que a juventude tem exigido cada vez mais, e se comprometido cada vez menos?
Muitos jovens não conseguem lavar os pratos, varrer a casa ou ajudar em qualquer outro serviço doméstico sem que tenham que enrolar muito e reclamar demais – isso acaba sendo desgastante para quem convive com eles.
Outro problema grave é que muitos não estudam (apenas assistem às aulas), não buscam atividades produtivas e desperdiçam todo o tempo dormindo, ouvindo música ou jogando no computador.
Acredite, há pais que, a fim de não entrarem em confronto, acabam se comprometendo em “bancar” a vida adulta dos filhos – como se essa fosse a melhor e única maneira de garantir o sucesso deles.
Mas sabe o que leva o ser humano ao fracasso?
Justamente a falta de frustração.
Quando temos tudo o que desejamos, não valorizamos.
Não aprendemos a lutar pelo que queremos.
Lutar não é fazer chantagem emocional, chorar ou insistir muito por uma coisa.
Lutar é colocar a mão na massa, buscar o mérito, a honra.
Infelizmente, a realidade de muitas famílias é o oposto: filhos que vivem de festa em festa, não estudam, não trabalham, ganham mesada sem qualquer esforço e ainda são cheios de direitos e exigências.
Se isso estiver acontecendo na sua casa, cuidado!
Não é por acaso que há tanta gente engravidando precocemente, caindo em vícios e se tornando adultos fracos.
Acredite ou não, os principais culpados são os pais.
Os responsáveis não podem pensar que garantir roupa, escola e o cinema do fim de semana é o suficiente para que o filho seja feliz, saudável e ético.
Na verdade, a prática tem mostrado que os jovens acostumados a uma gama de comodidades não têm nem interesse em sair debaixo do sustento dos pais.
E por que seria diferente?
Roupa nova, lavada, comida boa, mesada, internet, Netflix, educação paga, segurança garantida, viagens…
Tudo isso sem qualquer esforço, compromisso ou risco de perda.
A pergunta de ouro é: que tipo de adulto estamos formando?
Quem tem criança ou adolescente em casa, ainda dá tempo de refletir sobre este post.
Não queira que seu filho leve uma vida totalmente inútil de jogos, saídas e cochilos.
Isso não o fará um ser humano forte e resiliente, preparado para as dificuldades da vida.
Definitivamente, não tem como haver benefícios na inutilidade!
Ensine valores, exija pequenas tarefas diárias: arrumar o quarto, lavar os pratos, estudar, fazer uma redação…
Saiba dizer não e, por mais que você possa dar o mundo, não dê!
Mostre-lhes que o principal da vida não são as conquistas matérias, e sim os valores morais.
Por amor ao seu filho e à geração dele, cobre!