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Forno de micro-ondas e recipientes de plástico ? uma combinação que pode destruir sua saúde

É de se espantar o número de restaurantes e casas que dependem do micro-ondas para preparar e esquentar os alimentos.

Publicada em 31/05/2023 às 08:32h

por Cura pela Natureza


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Para quem não sabe, o aparelho libera ondas eletromagnéticas de alta frequência, como as de rádio, e funciona transformando energia elétrica em energia térmica.

 

Uma fonte elétrica emite ondas eletromagnéticas que aumentam a energia cinética das moléculas de água dos alimentos.

 

As ondas são refletidas várias vezes nas paredes metálicas do forno sobre o alimento, fazendo vibrar as moléculas de água contidas nele.

 

E essa fricção produz calor e cozinha o alimento.

 

Mas será que a alta temperatura só aquece a comida?

 

Quando se trata de recipiente plástico, ele também aquece, liberando um componente chamado dioxina.

 

A dioxina é absorvida pelo alimento e vai direto para nosso organismo.

 

A dioxina é um subproduto industrial usado na produção de cloro, papel e pesticidas.

 

Quando, involuntariamente, consumimos essa composição, ela se acumula nos tecidos adiposos, ou seja, nas regiões em que nossos corpos têm mais gordura.

 

Isso acontece através de um processo chamado biomagnificação.

 

Outra forma de absorvermos esse “veneno” é através da proteína.

 

Se a carne do almoço já tiver contaminada com dioxina, pode ter certeza que ela vai ficar no seu organismo por muitos anos.

 

Até uma quantidade pequena é altamente perigosa e pode causar câncer.

 

Mesmo assim, a Organização Mundial da Saúde (OMS)  estabeleceu a dosagem de 2,3 pg/kg/dia (picograma por quilo por dia – 1 picograma equivale a 10-¹² grama ou um trilionésimo de grama) como limite.

 

A agência de alimentos americana EPA discorda, apontando 0,7 pg/kg/dia como quantidade máxima recomendável.

 

O instituto do Câncer publicou recentemente uma nota onde  recomenda que nunca se aqueçam alimentos no micro-ondas em recipientes de plástico.

 

É aconselhável transferir a comida para vasilhas de vidro , apropriadas para suportar calor.

 

Isso também serve para as bandejas de espuma, em que são armazenadas as lasanhas e outras massas, por exemplo.

 

Tal cuidado é simples e pode evitar danos sérios à saúde.

 

A dioxina pode ficar no corpo por sete anos, atacando a imunidade e prejudicando o sistema reprodutivo.

 

Qualquer plástico pode conter dioxina, desde brinquedos a garrafas PET.

 

A questão não é a presença da substância, mas o que pode estimular a liberação dela.

 

Na prática, um sanduíche com manteiga ou requeijão aquecido, por exemplo, pode ser contaminado por esses compostos.

 

Então, para evitar, devemos encontrar alternativas, como cobrir os alimentos com pratos de vidro ou cerâmica refratária.

 

Para embalar  um lanche por exemplo, o ideal mesmo seria a retomada de hábitos antigos, como guardar o sanduíche ou a fruta em um pano de prato, num saquinho de papel ou – para os mais adeptos da modernidade – num pedaço de papel toalha.

 

Além de câncer, a dioxina pode causar deformação do feto, no caso das gestantes.

 

Isso porque ela mexe com a regulação de crescimento celular, induzindo ou bloqueando a morte de células.

 

E, por fim, ainda não foi comprovado, mas há suspeitas de que a substância causa problemas respiratórios e diabetes.










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