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Saúde & Alimentação

ALIMENTAÇÃO E PH SANGUÍNEO

Publicada em 30/07/18 às 14:37h

por G1


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 (Foto: G1)

Alimentos de origem vegetal ajudam a manter o pH levemente alcalino no sangue. Mas por que isso é importante?

Por Bruna Genaro

 

pH7 é neutro. Quanto mais acima disso, mais alcalino; e quanto mais abaixo, mais ácido. Parece até uma aula de química, mas isso tem que ver com sua alimentação. A dieta considerada alcalina, com pH (Potencial de Hidrogênio) acima de 8, tem sido muito difundida como sendo a “dieta que regulariza” o pH sanguíneo. No entanto, a alimentação pode influenciar o pH do sangue, mas não é um fator determinante para a mudança do pH sanguíneo.

Segundo a nutricionista da Clínica Adventista de Curitiba – PR, Lislei Flores, o estado de equilíbrio do pH sanguíneo varia entre 7,35 e 7,45, sendo levemente alcalino. O pH é a medida que define se um elemento ou composto é ácido, neutro ou alcalino, o que é determinado pela concentração de íons hidrogênio. A tabela de variação de pH vai de 0 a 14, sendo o pH 0,0 o máximo de acidez e o pH 14,0 o máximo de alcalinidade. O pH 7,0 é neutro.

“Esse equilíbrio, chamado ácido-básico, depende de mecanismos reguladores realizados por meio dos rins (controle hídrico), pulmões (respiração) e sistema tampão (mistura de componentes básicos e alcalinos). Esses sistemas juntos permitem a manutenção do pH sanguíneo nos níveis de normalidade, apesar da carga ácida dos alimentos e do metabolismo tecidual”, explica a especialista.

“Assim, mesmo que eu coma algo muito ácido ou muito alcalino, o pH do sangue permanecerá estável (valores alterados do pH sanguíneo revelam doenças graves). Contudo, a alimentação do ser humano de hoje eleva a acidez do ambiente celular, o que irrita e provoca inflamações crônicas nos tecidos, criando as bases para as doenças que mais matam na atualidade”, acrescenta a escritora especialista em tratamentos naturais Elisa Biazzi.

Para o cientista alimentar Tiago Rocha, nunca na história a humanidade se consumiu tantos alimentos ácidos como atualmente. “A célula humana tem em torno de 7,35 a 7,45 de pH. Quando a célula chega a 5,0, ela passa por algo chamado apoptose, ou suicídio celular. A célula se mata porque, se ela se copiar nessa situação, pode duplicar uma célula cancerígena. Uma das estruturas que fazem esse trabalho é uma proteína chamada p53. Ácida demais, ela leva a célula a se matar. Explode, literalmente! Uma pessoa com 30 anos já escapou de ter câncer várias vezes. Só não teve por esse motivo. Claro que o câncer não está vinculado somente à alimentação”, esclarece.

De acordo com a coordenadora de nutrição do Hospital Adventista de Manaus, Kelly Barboza, a alimentação determina a qualidade que o corpo terá interna e externamente. “Alguns alimentos vão exigir mais do corpo para que retorne o pH natural, e há alimentos que vão até contribuir para que o pH do corpo esteja de acordo com o adequado. Temos um pH de neutro para básico, então, o pH ácido compromete várias estruturas do corpo; o metabolismo de forma geral. Não é só uma questão de pH ácido ou básico, mas desse comprometimento acabam surgindo doenças”, ressalta.










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